quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Aldeia do Desenvolvimento Global – Em cada oficina, um desafio!

Do Programa de Atividades em Campo – fazem parte 6 grandes áreas – GDV (Aldeia do Desenvolvimento Global), Cultura, Ciência, Água, Fé e Atividades de Tempo Livre… claro que depois, cada uma destas áreas está dividida em inúmeras ofertas, distribuídas por outras tantas inúmeras “tendas”, como é o caso do GDV.

Aqui o desafio é bilateral, pois, se por um lado cada jovem tem que escolher em qual pretende fazer a sua atividade, ou quais oficinas vai querer participar, o outro desafio é dos animadores, pois têm que captar e posteriormente cativar a atenção dos participantes, recorrendo essencialmente a materiais básicos como o papel, lápis, canetas, cola e tesoura. Alguns poderiam mesmo achar que seria um desafio desigual, por acreditarem que apenas a tecnologia é a forma de manter os nossos jovens interessados! Certo é que, recorrendo ao material didático essencial, não só não dispersam a atenção dos mais novos, como têm conseguido manter a assistência focada e a colaborar no que realmente interessa.


Através deste módulo de atividades, os jovens podem aprender o que realmente podem fazer, e participar na discussão de assuntos de dimensão global! Têm também a oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos no que se refere a direitos humanos, fome e aquecimento global de 5 diferentes perspetivas: Paz, Ambiente e Sustentabilidade, Direitos Humanos, Saúde e Pobreza. Também ficam a saber o que as Nações Unidas e ONG (Organizações não governamentais) estão a fazer de forma a lidar com estes problemas.

Prevê-se que estas ações, junto dos 33.000 participantes, permita alertar as consciências de mais de 32 milhões de jovens em 162 países e territórios. De uma oferta de cerca de 70 “oficinas”, os jovens terão que escolher e participar nas que desejam. Como exemplo, na área de prevenção de acidentes, existe um simulador que faz com que a visão dê informação errada ao cérebro, agindo este de forma “errada” em função da realidade, fazendo com que se “despiste” várias vezes ao longo de um pequeno circuito.

Outro exemplo de oficina será uma onde cada um é motivado de forma a incrementar a sua autoestima, a aceitar o seu corpo como é! A partilha de ideias entre os jovens participantes, na forma de como criar um mundo melhor, fará despertar a inovação, que por consequência ajudará com certeza na resolução dos assuntos globais.

Toda esta atividade e envolvimento contribuirá para que a paz global seja uma realidade mais próxima e que o tema deste jamboree “WA: espirito de unidade” seja de facto assimilado por cada um de nós!


 

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Oração e reflexão são parte integrante do Jamboree


Pode até ser difícil de acreditar, para quem não está aqui, mas são 9h00 da manhã e estão mais de 10 mil jovens entre os 14 e os 17 reunidos numa arena… para rezar. Sim, para rezar. É o dia da Oração inter-religiosa no Jamboree, acampamento mundial de escuteiros que decorre no Japão.

A meio do acampamento, há sempre um dia dedicado à cultura e à espiritualidade. Neste dia, celebra-se a união de todas as religiões com um grande momento de oração inter-religiosa e depois cada religião junta-se para uma celebração. A manhã foi então de festa e reflexão, animada pelos diferentes grupos de escuteiros que, cada um com a sua religião, apresentaram as suas preces por um mundo mais unido, com mais paz, onde todas as crianças e jovens possam crescer em paz e tranquilidade, com todas as condições básicas de vida asseguradas. Scott Teare, secretário-geral da OMME (Organização Mundial do Movimento Escutista) também esteve presente na celebração.

Agradecendo a presença de todos, reforçou a importância do sentido de Deus na vida de cada escuteiro. «O dever para com Deus está presente nas intenções basilares do nosso fundador», referiu, acrescentando que «esse dever deriva diretamente da crença muito forte do nosso fundador. Apesar de, em ocasiões anteriores como na entrevista dada à Flor de Lis aquando da sua passagem por Portugal, ter apoiado medidas mais polémicas nestas matérias, nomeadamente a introdução da polémica fórmula da Promessa para ateus no Reino Unido, desta vez o discurso de Scott Teare, que até foi pastor protestante numa fase da sua vida, foi no sentido de reforçar a presença da religião no escutismo. «O Escutismo não dita o caminho que cada um de nós deve tomar a respeito das nossas crenças religiosas. No entanto, o Escutismo diz-nos que devemos ajudar a “trazer o reino de Deus para a terra”. Nós contribuímos para este objetivo através dos valores que estão expressos na nossa promessa», sustentou.

Mais do que a profundidade das intervenções dos diversos escuteiros, marcou o momento final, em que cada religião pediu a bênção sobre todos os presentes no seu próprio ritual, os mais de 10 mil escuteiros em silêncio contemplativo, de mãos dadas.



«A natureza é o livro com que Deus nos fala»
À cerimónia inter-religiosa seguiram-se várias celebrações. A celebração católica, presidida pelo arcebispo de Osaka, D. Thomas Maeda, foi a que teve a participação de escuteiros portugueses. Celebrada em japonês, teve a assistência de cerca de 1.300 pessoas, com os portugueses a serem um dos maiores contingentes presentes.

Durante a homília, traduzida em inglês e francês a partir das palavras do arcebispo em japonês, D. Maeda reforçou a importância da reunião dos católicos em eventos como este Jamboree. «Vamos rezar a uma só voz, nós, cristãos que estamos aqui no Jamboree, pois os cristãos vivem este mesmo espírito de unidade todas as semanas, na eucaristia», disse aos presentes.


Com uma referência aos 70 anos da bomba atómica em Hiroshima e Nagasaki, o arcebispo pediu que se «rezasse por todos os escuteiros do mundo». «Neste aniversário da bomba atómica, rezemos ao Pai para que a paz se torne uma realidade», pediu, afirmando que, «se acreditarem em tudo o que rezam, podem ter a certeza que vos será concedido pelo Pai».

Presente esteve também o núncio apostólico do Japão, embaixador do Vaticano, D. Joseph Chennoth, que trazia a bênção apostólica do Papa Francisco e uma mensagem especial, vinda do secretário de estado do Vaticano, D. Pietro Parolin. «O Papa ficou muito satisfeito por saber do vosso encontro e manda cumprimentos calorosos para todos os que encontram aqui. Como participantes, reflitam bem no tema, pois o Papa pede que pensem bem no vosso compromisso para com Jesus. O Papa pede que os escuteiros possam ajudar os amigos e vizinhos a cuidar e apreciar a criação de Deus e a verem a natureza como um livro em que Deus fala connosco e nos lança um raio da sua bondade», referiu o prelado, em nome de D. Pietro Parolin.

O meu almoço com o Príncipe Herdeiro do Japão

© Foto Associação Escutista do Japão
Ontem, dia 2 de Agosto, eu tive a oportunidade de ir almoçar com o príncipe herdeiro do Japão, Naruhito. De manhã, durante o pequeno-almoço, uma chefe do contingente portuguesa veio ao meu campo, à minha procura, e disse-me «Margarida, hoje vais ter um dia diferente!» Mesmo sabendo isso, não estava à espera que fosse um almoço com o príncipe do Japão, e quando me apercebi fiquei muito entusiasmada!

Fui levada para uma tenda gigante onde estavam mais ou menos 70 escuteiros, cada um representante do seu país, como eu própria. Ficámos lá todos quase 1h30, mas foi um tempo muito bem aproveitado, porque serviu para conhecermos pessoas de diferentes países e culturas e fazermos novos amigos. Antes de sairmos, dividiram-nos por mesas, 6 países por mesa. Na minha mesa estava a Suíça, a Ucrânia, o Zimbabué, a Tanzânia e ainda outro país que acabou por não aparecer.

O almoço era fora de campo. Por isso, fomos de autocarro até uma escola que ficava a mais ou menos 5 minutos de distância do campo do Jamboree. A escola estava super vigiada e segura : um dirigente japonês até comentou connosco que «hoje, esta escola tem mais polícias do que o aeroporto». Acho que ficámos todos um bocadinho assustados depois disso! Antes de passarmos para a sala onde se iria realizar o almoço, tivemos de deixar todos os nossos pertences numa sala trancada. Coisas como os telemóveis, as carteiras … tudo o que tínhamos nos bolsos. Até me obrigaram a deixar os lenços de papel, vejam lá!

Para além de toda esta segurança, nós, escuteiros, tínhamos algumas regras para cumprir. Não podíamos oferecer nada ao príncipe, não podíamos falar com ele, a não ser que ele viesse falar connosco, tínhamos de esperar pela permissão de uma espécie de mestre-de-cerimónias que estava na sala para começarmos a comer…

A sala onde íamos almoçar tinha uma decoração simples, mas elegante. Foi-nos servida a comida, caril vegetariano, e esperámos cerca de cinco minutos até começarem a entrar mais pessoas para o almoço: o primeiro a entrar foi o chefe mundial dos escuteiros, João Armando Gonçalves, e logo a seguir vieram outras entidades importantes do escutismo Japonês. Quando o Príncipe Naruhito chegou, toda a gente se levantou e recebeu-o com uma salva de palmas, e só depois pudemos começar a almoçar.

No final do almoço, e de todo o convívio, o príncipe esteve a ouvir alguns escuteiros a falar sobre de que maneira o Jamboree estava a ser especial e uma experiência inesquecível para cada um deles. O príncipe foi impecável, com um ar muito simpático e sempre com um sorriso na cara. Via-se que ele queria mesmo estar ali a partilhar o Jamboree connosco!

 Para mim, foi uma experiência incrível, não só pelo facto de ter tido a oportunidade de almoçar com o príncipe do Japão e com o chefe mundial dos escuteiros, mas também pelas pessoas que conheci e pelo bom tempo que lá passei!

Margarida Machado Porto Llobet
Agrupamento 80 Belém – Portugal

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Hiroshima: Pela memória de há 70 anos atrás


Uma das atividades mais emblemáticas do Jamboree é a da ida a Hiroshima, o local sob o qual foi largada a bomba atómica, há 70 anos atrás. Hoje foi o dia de seguirmos o subcampo Akagi e Bandai, local onde estão inseridas várias patrulhas portuguesas da AEP e CNE, a uma visita a Hiroshima.

 O dia começou cedo para as os elementos dos grupos, que por voltas das 6 da manhã já se encontravam a entrar no autocarro em direção a Hiroshima. Após a chegada ao local destinado, as patrulhas foram encaminhadas para o museu memorial da paz de Hiroshima, onde tiveram oportunidade de ter contacto em primeira mão com os vestígios da bomba da fatídica manhã de 6 de Agosto de 1945. Entre os vários destroços expostos no museu encontravam-se alguns dos origami’s feitos por Sadako, vítima da bomba de Hiroshima, conhecida pela sua força e vontade de viver, assim como objetos pessoais e fotos chocantes dos momentos imediatos após o bombardeamento. De seguida, as equipas foram direcionadas para o auditório onde iria haver uma apresentação e exposição sobre o tema da bomba atómica.



A sessão teve início com a demonstração de um vídeo que captava os momentos anteriores e posteriores ao lançamento da bomba sobre o território nipónico. Durante 10 minutos sucessivos, foram projetadas imagens que chocaram com a sua brutalidade, confrontando quem assistia com o sucedido há 70 anos atrás. Posteriormente, foi a oportunidade aos jovens expressarem a sua opinião neste assunto.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Tradições e cultura: um mundo a descobrir

A melhor forma de absorvermos informação é através da experiência, e é isso mesmo o que acontece neste Módulo da Cultura, onde todos têm a possibilidade de assistir e experimentar de forma divertida e descontraída, vários tipos e formas de cultura numa só manhã.

Este nosso mundo é um caleidoscópio rico e variado de culturas. Por exemplo, pensem em termos de vestuário… No Japão têm o kimono, mas quando olhamos em redor, vemos outros trajes tradicionais de cada país. Na Coreia chama-se jeogori, na Mongólia é o dil, nas ilhas Fidji é o Sulo e no Taiti o pareo… sim, ainda no Chile é o poncho chileno, na Escócia o Kilt escocês, e o lederhosen na Alemanha, isto apenas para citar alguns dos trajes nacionais que existem no nosso planeta. Cada cultura é única e distinta. Ao experimentar diferentes culturas e estando disponível para acolher novas experiências, será possível cultivar uma relação com outros, a aprender e a estender a mão da amizade.

Neste módulo, todos são desafiados a preparar apresentações sobre países e culturas diferentes, para que cada um possa compartilhar a sua experiência única e as suas tradições com outros participantes. Esta será uma grande oportunidade para aprender mais sobre outras vivências, costumes, tradições e realidades de outros países.




Como sempre e em tudo, há preferências e foi nos tambores e no rodeo que se formaram as maiores filas. Enquanto os tambores exigiam coordenação e ritmo do grupo, para o rodeo a pontaria para acertar com o laço e força para dominar o cavalo eram essenciais!

Hoje participou nesta atividade a Tropa 2, tendo percorrido a quase totalidade das ofertas culturais existentes no Módulo. Ainda deu tempo para um pezinho de dança no espaço da Colômbia! Como este Jamboree está a acontecer no Japão, um país que é por si só uma fusão de influências de culturas ocidentais e orientais, os nossos jovens terão a oportunidade de obter vivências dos japoneses e da cultura de "Wa". Será possível aprender sobre as artes tradicionais bem como aspetos da cultura contemporânea, ou Cool Japão, tais como anime.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

Jamboree iniciou com votos de que os escuteiros sejam agentes de "mudança" no mundo


«Vamos começar!» Foram estas as palavras de ordem que deram início ao 23º Jamboree, acampamento mundial de escoteiros, que está a decorrer em Yamaguchi, no Japão. Numa arena repleta, com 34 mil escuteiros de mais 150 países e territórios, Takayasu Okushima, o chefe de campo, encorajou os participantes a viverem todos sob o lema da unidade e deixou um pedido especial. «Se puderem, tentem encontrar os escoteiros japoneses que estiveram a ajudar na reconstrução depois do tsunami. Apesar de todos os seus trabalhos, ainda arranjaram forças para virem ao Jamboree e penso que podem aprender muito com eles», referiu aos presentes.

A cerimónia teve início ao fim da tarde, quando entraram em palco a girls band Kassei Gakuen, de Yamaguchi. Depois do presidente da prefeitura de Yamaguchi ter saudado os presentes e os ter encorajado a «visitar a cidade de Yamaguchi, que está à vossa espera», os DaDaDan Tenko trouxeram uma atuação de tambores e outros instrumentos japoneses que deixou toda a gente em êxtase, a aguardar o ponto alto da noite.

Já o sol se tinha posto quando começaram a desfilar no palco as bandeiras de todos os países participantes, o momento mais aguardado em todas as cerimónias de acampamentos mundiais. Apesar da prolongada apresentação, porque cada país desfilou individualmente, houve direito a aplausos dos participantes que, entusiasmados, puxaram pelo seu país e respeitaram em silêncio a apresentação de todos os outros. Provas de um respeito e unidade que não deixa ninguém indiferente.

Um Jamboree que também serve para perceber como mudar o mundo
A fechar a noite, e já depois da tradicional renovação da Promessa, ato no qual todos os escoteiros prometeram de novo cumprir os seus deveres para com Deus, a Igreja e a pátria, auxiliar os seus semelhantes em todas as circunstâncias e obedecer à Lei do Escuta, João Armando Gonçalves, o português presidente do Comité Mundial da Organização Mundial do Movimento Escotista e chefe mundial de todos os escoteiros, subiu ao palco para discursar. «Como vocês, sinto-me privilegiado por estar aqui a viver esta oportunidade rara. Estamos num campo no Japão, mas é como se o mundo todo estivesse aqui, a viver connosco», começou por dizer o chefe João Armando, tendo sido aplaudido por todos.

Num discurso curto, o chefe mundial dos escoteiros referiu que «quando nos encontramos num Jamboree, descobrimos a necessidade de trabalharmos juntos para encontrarmos soluções para os desafios que nos afetam a todos, como a pobreza, as mudanças climáticas, a falta de educação, e muitos outros. Sim, o Jamboree Mundial é também uma oportunidade de estarmos mais atentos aos desafios e a explorarmos a forma de podermos contribuir para os ultrapassarmos nas nossas comunidades, e no mundo. Isto, sim, é criar um Mundo Novo», defendeu.

 
João Armando Gonçalves recordou-se ainda da primeira vez em que participou num Jamboree Mundial, como dirigente, e um dos jovens com quem ele veio o abordou com uma opinião. «”Chefe, sabe, este Jamboree… é assim que o mundo devia ser”. Eu percebo o que ele quis dizer, porque desenvolveu uma ideia bem mais clara de como o mundo poderia ser melhor, e como nós outros podemos ser parte dessa mudança», contou. Por isso, uma das suas últimas palavras foi de conselho. «Em cada um dos 12 dias que faltam, sugiro-vos que façam o vosso melhor para estarem abertos aos outros; que tentam uma nova experiência; que aprendam algo novo; que façam um novo amigo; que partilhem uma ideia; que descubram um país novo. Estou certo que, se fizerem estas coisas, irão para casa no final da atividade mais ricos e com uma experiência que vão lembrar para toda a vida», concluiu.

Com a abertura do acampamento, terão início as atividades gerais de campo, que consistem em várias dinâmicas diferentes, que passam por visitas a Hiroshima, atividades aquáticas, relacionadas com Cultura, Desenvolvimento e Natureza, sem esquecer a vertente de serviço à comunidade.

No final da cerimónia, Ana Ferreira, chefe do contingente português, mostrou-se muito satisfeita. «O ambiente estava fantástico, sentia-se no ar a antecipação e a energia: bandeiras esvoaçantes, danças, palmas e interação entre todos. Não interessa a língua que se fala, pois aqui estamos todos em comunhão com algo que nos une – os princípios e ideais do escotismo», referiu a dirigente.

Se tudo isto impressiona um adulto, mais ainda um participante. «Para um jovem que participa numa atividade internacional, a cerimónia de abertura é sem dúvida uma das experiências mais marcantes: é o visualizar a manta colorida composta pelos elementos diferentes de cada contingente e perceber a diversidade intrínseca na mesma. É sentir ali, no imediato, a dimensão que o escutismo abrange, tanto em termos geográficos como culturais. Sem dúvida é vivenciar de uma forma mais intensa a fraternidade escutista», concluiu.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Está tudo a chegar ao Jamboree!


Com o arranque do dia de chegada dos participantes a Yamaguchi, Japão, para o 23º World Scout Jamboree, verificou-se uma enorme afluência de escoteiros de todas as partes do mundo. Foram 18 as equipas de participantes portuguesas que deram entrada no local de acampamento ao longo do dia de hoje. A 1º equipa portuguesa de participantes a dar entrada no acampamento foi a equipa de Carnide do Corpo Nacional de Escutas (CNE), a que se seguiram outras equipas do CNE e da Associação dos Escoteiros de Portugal, vindos das mais diversas áreas do país.

Devido à distância entre Portugal e Japão, algumas equipas aproveitaram para visitar os países em que fizeram escala. No caso de uma equipa de Belém que aproveitou para visitar Banguecoque, o resultado foi um choque de realidades. Outros grupos decidiram chegar mais cedo ao Japão, para conhecer a cultura nipónica, e passear um pouco pela terra do sol nascente.

 Mas nem tudo correu bem. Uma equipa de escoteiros do Porto viu as mochilas perdidas no aeroporto de Paris, o que colocou um desafio a esta equipa de participantes. Apesar destas adversidades, todos os participantes estão ansiosos pelas experiencias únicas que aqui vão viver.

O dia de amanhã, quarta-feira, vai ser dedicado às montagens de campo e ao reconhecimento dos companheiros de acampamento, vindo de partes totalmente diferentes do mundo. À noite, a cerimónia de abertura na Arena irá dar início oficial a este grande acampamento, e partir do dia seguinte terão início as diferentes atividades que vão colocar à prova os mais de 33 mil escuteiros que se deslocaram até ao Jamboree.

Finalizamos dando a palavra aos participantes. As expetativas ditas pelos próprios, na primeira pessoa.